Ghost CMS: a plataforma minimalista que faz o WordPress parecer pesado

Ghost é um CMS moderno e enxuto, criado para quem vive de publicar e monetizar conteúdo. Neste artigo, você entende por que muitos estão trocando o WordPress pelo Ghost e aprende a instalá-lo em Debian e Ubuntu passo a passo.

Ghost CMS: a plataforma minimalista que faz o WordPress parecer pesado

Ghost é um CMS moderno, focado em publicação profissional, que nasceu com um objetivo muito claro: ser a melhor ferramenta possível para blogs, newsletters e portais de conteúdo, sem o “peso” e a complexidade que o WordPress acumulou ao tentar ser um CMS para tudo. Enquanto o WordPress evoluiu para um canivete suíço de sites, lojas, LMS, portais corporativos e muito mais, o Ghost permaneceu deliberadamente enxuto, rápido e voltado a quem vive de escrever, publicar e monetizar conteúdo. Neste artigo, vamos explorar por que muitos profissionais cansados da manutenção constante do WordPress estão migrando para o Ghost, detalhar as principais vantagens dessa plataforma e, ao final, apresentar um passo a passo objetivo de instalação em ambientes Debian e Ubuntu usando as boas práticas recomendadas pela própria comunidade.[1][2][3]

1. Filosofia do Ghost vs. WordPress

Ghost foi criado como uma reação ao caminho que o WordPress tomou ao longo dos anos. A proposta original do WordPress era ser uma plataforma de blogs, mas hoje ele é um framework genérico de criação de sites, o que trouxe uma série de camadas extras de complexidade, plugins e preocupações de manutenção. Já o Ghost preserva a essência: é um sistema minimalista, com interface limpa, pensado exclusivamente para publicação de artigos, newsletters e conteúdo para membros, com monetização integrada.[2:1][4][3:1][5][1:1]

Essa diferença de filosofia impacta tudo: desde a arquitetura técnica até a experiência diária de uso. No Ghost, você entra no painel e está a dois cliques de começar a escrever; no WordPress, é comum lidar com atualizações de tema, conflitos de plugins, notificações de segurança e ajustes de performance antes mesmo de pensar no conteúdo. Muitos criadores que migraram relatam um sentimento de “desapego”: abriram mão de funcionalidades pouco usadas em troca de um ambiente de publicação muito mais fluido e rápido, que devolve tempo para escrever e pensar.[6][7][1:2][2:2]

Para portais de notícias, blogs profissionais e criadores independentes focados em conteúdo, essa especialização é uma grande vantagem: menos distrações técnicas, menos pontos de falha e uma experiência de leitura mais consistente para o usuário final.[7:1][2:3]

2. Principais vantagens do Ghost sobre o WordPress

2.1 Performance e leveza

Um dos pontos mais elogiados no Ghost é o desempenho. Ele é construído em Node.js, com uma arquitetura moderna e foco em servir páginas rapidamente, sem depender de uma floresta de plugins de cache, otimização de imagens e minificação de scripts, como frequentemente ocorre no WordPress.[8][2:4][6:1]

No WordPress, é comum instalar plugins como WP Rocket, Autoptimize, plugins de cache de página, otimizadores de banco de dados e outros, apenas para alcançar um desempenho razoável em testes como o Google PageSpeed. Cada plugin adicional injeta mais scripts, estilos e lógica, o que pode deixar o site pesado e difícil de manter, especialmente se o tema também for robusto. Já no Ghost, muitos desses cuidados de performance vêm prontos de fábrica: o HTML é limpo, o front-end é enxuto e o servidor responde de forma ágil mesmo em hospedagens mais simples.[4:1][1:3][2:5][6:2]

Produtores que compararam sites equivalentes em WordPress e Ghost frequentemente relatam que o Ghost “dá um banho” em velocidade, com carregamentos mais rápidos e uma sensação geral de fluidez tanto para o leitor quanto para quem administra o conteúdo.[2:6][6:3]

2.2 Menos dependência de plugins e gambiarra

O ecossistema de plugins é uma das maiores forças do WordPress, mas também uma de suas maiores fragilidades. Para praticamente qualquer necessidade – SEO, formulários, redes sociais, cache, segurança, analytics, newsletter, membros, paywall – é necessário instalar um plugin adicional, ou vários. Isso aumenta a superfície de ataque, gera conflitos entre extensões, cria dependências de terceiros e adiciona uma rotina constante de atualização e correção.[3:2][5:1][1:4]

Ghost segue o caminho oposto: em vez de depender de dezenas de plugins, ele concentra a maior parte das funcionalidades essenciais diretamente no core, com uma camada de integrações bem documentada para serviços externos. Assim, é possível:[3:3][2:7]

  • Ter SEO bem configurado de forma nativa, sem plugins extras.[2:8][3:4]
  • Configurar AMP, Open Graph, dados estruturados e metadados já na própria plataforma.[3:5][2:9]
  • Gerenciar assinantes, membros e conteúdos pagos de forma interna, sem precisar recorrer a múltiplos sistemas.[6:4][2:10]
  • Integrar com ferramentas como Google Analytics, GA4, Search Console, Stripe, Zapier, Make, ConvertKit e outras via integrações oficiais.[6:5][2:11]

O resultado é uma pilha muito mais enxuta, com menos “gambiarras” e menos risco de algo quebrar a cada atualização. Para quem já passou pela experiência de um plugin crítico ser descontinuado ou gerar uma vulnerabilidade séria no WordPress, essa abordagem minimalista é um grande alívio.[5:2][1:5][7:2][2:12]

2.3 Segurança e superfície de ataque reduzida

Em termos de segurança, o WordPress é uma vítima do próprio sucesso: por ser a plataforma de sites mais usada do mundo, tornou-se um alvo privilegiado de ataques automatizados, exploração de vulnerabilidades em plugins e themes, e tentativas de brute force em massa. Embora seja possível manter um WordPress seguro com boas práticas, isso exige atenção constante, monitoramento, backups regulares e atualizações frequentes.[1:6][5:3][2:13]

Ghost, por ter uma base de código menor e menos dependência de plugins de terceiros, tende a ter uma superfície de ataque significativamente menor. Além disso, muitas instalações profissionais de Ghost usam integrações modernas como Docker, proxies reversos com Nginx e SSL automatizado via Let’s Encrypt, oferecendo uma pilha mais previsível e fácil de manter com boas práticas. Outro ponto importante é o controle total dos dados: o Ghost facilita a exportação completa da base de assinantes, posts e configurações, assegurando maior portabilidade e autonomia para o proprietário do conteúdo.[9][10][7:3][2:14][3:6]

2.4 Foco em conteúdo, newsletters e membros

Ghost foi pensado desde o início para criadores que querem não só publicar, mas também monetizar conteúdo via assinaturas e newsletters. O painel de administração é limpo, sem distrações, e o editor é fluido, com suporte a Markdown e blocos ricos, permitindo escrever de forma confortável e rápida.[4:2][1:7][2:15][6:6]

Entre as funcionalidades nativas de destaque estão:

  • Envio de newsletter diretamente pelo Ghost, sem depender de ferramentas externas para o básico.[2:16][6:7]
  • Área de membros com controle de assinaturas gratuitas e pagas, incluindo paywall, conteúdo exclusivo e gerenciamento de tiers.[6:8][2:17]
  • Painéis de métricas focados em engajamento, crescimento de assinantes e receita.[7:4][2:18]

A integração com ferramentas de automação como Zapier ou Make permite criar fluxos em que conteúdos podem ser gerados a partir de Google Docs, Notion, Google Sheets ou até mesmo IA (como ChatGPT), enviados como rascunho para o Ghost e programados para publicação e disparo por newsletter, tudo de forma automatizada. Isso transforma o Ghost em uma verdadeira “máquina de conteúdo”, na qual o criador foca na estratégia, enquanto a plataforma e as automações cuidam da operação.[2:19][6:9]

2.5 SEO nativo bem-resolvido

Enquanto no WordPress é quase obrigatório instalar plugins como Yoast SEO, Rank Math ou similares para ter controle fino de títulos, descrições, sitemaps e dados estruturados, o Ghost traz uma camada de SEO já bem implementada por padrão. Ele oferece:[1:8][3:7]

  • Controle de URLs, títulos e meta descrições diretamente no editor.[8:1][1:9]
  • Geração automática de sitemaps XML.[8:2][1:10]
  • Tags canônicas para evitar problemas de conteúdo duplicado.[1:11][8:3]
  • Integração simples com Google Search Console e ferramentas de analytics.[1:12][2:20]

Isso reduz a dependência de plugins de SEO e simplifica consideravelmente a configuração inicial. Para blogs focados em conteúdo evergreen, notícias ou artigos de opinião, o SEO nativo do Ghost é mais do que suficiente, principalmente quando combinado com uma arquitetura rápida e leve.[3:8][1:13][2:21]

2.6 Experiência do autor: menos painel, mais escrita

Diversos relatos de migração destacam que a grande mudança após adotar o Ghost é a sensação de “voltar a escrever”. Em vez de passar tempo ajustando temas, investigando conflitos entre plugins ou lidando com notificações intermináveis, o autor encontra um painel muito objetivo:[4:3][7:5]

  • Dashboard com estatísticas essenciais e atalhos para criar conteúdo.[4:4][2:22]
  • Editor clean, com foco no texto, mídia e poucos elementos de distração.[4:5][3:9]
  • Fluxo de publicação simples: escrever, revisar, definir tags e publicar.[1:14][4:6]

Esse ambiente favorece quem escreve com constância, especialmente jornalistas, blogueiros profissionais, creators de newsletter e portais de nicho.[7:6][2:23]

3. Quando o WordPress ainda faz mais sentido

Apesar das vantagens do Ghost em foco, performance e simplicidade, é importante reconhecer que o WordPress ainda é uma escolha excelente para muitos casos de uso. Se você precisa de:[5:4][1:15]

  • Uma loja virtual complexa (WooCommerce, integrações robustas de pagamento, marketplace).
  • Um portal corporativo com muitas integrações específicas, áreas customizadas e workflows complexos.
  • Um LMS completo, com gestão avançada de cursos, quizzes, certificados.

Nesses cenários, o ecossistema de plugins e temas do WordPress oferece uma versatilidade quase imbatível. O Ghost não tenta competir nessa frente – ele assume sua vocação como plataforma de publicação e monetização de conteúdo, sem tentar ser “tudo para todos”.[5:5][3:10][2:24][1:16]

Para blogs de hobby ou projetos sem fins lucrativos com orçamento muito apertado, o WordPress também pode ser mais barato, já que a versão self-hosted é gratuita e os custos se concentram em hospedagem básica. Já o Ghost, se usado na modalidade hospedada oficial (Ghost(Pro)), é um serviço pago; porém, ao optar pela auto-instalação em servidores próprios (como veremos a seguir), é possível reduzir bastante os custos recorrentes.[5:6][2:25][1:17]

4. Visão geral da instalação do Ghost em Debian e Ubuntu

Tecnicamente, Ghost é um aplicativo Node.js que usa um banco de dados (geralmente MySQL ou MariaDB) e roda atrás de um servidor web como Nginx. A equipe do Ghost recomenda fortemente o uso do Ghost-CLI, uma ferramenta de linha de comando que:[11][8:4]

  • Faz checks de sistema (Node, memória, SO compatível).[12][8:5]
  • Configura banco de dados.
  • Ajusta o Nginx como proxy reverso.
  • Instala e renova certificados SSL via Let’s Encrypt.
  • Cria o serviço systemd para gerenciar o Ghost (start, stop, restart).[12:1][8:6]

O processo geral tanto em Debian quanto em Ubuntu segue a mesma lógica:

  1. Criar um usuário não-root para administrar o Ghost.
  2. Instalar Nginx, MySQL/MariaDB e Node.js na versão suportada.
  3. Instalar o Ghost-CLI globalmente via npm.
  4. Criar um diretório em /var/www/ para o projeto Ghost.
  5. Executar ghost install dentro do diretório e responder aos prompts.
  6. Finalizar a configuração e criar o usuário administrador via painel /ghost.

Nos próximos tópicos, apresento um passo a passo prático para Debian e Ubuntu, com ênfase em revisões recentes de tutoriais da comunidade.

5. Instalando Ghost no Debian (12/11/10)

5.1 Pré-requisitos

Antes de tudo, você precisa de:

  • Um servidor Debian (10, 11 ou 12), com acesso root ou sudo.[12:2][8:7]
  • Um domínio ou subdomínio apontando para o IP do servidor (ex.: blog.seudominio.com).[8:8][12:3]
  • Nginx como servidor web.
  • MySQL ou MariaDB como banco de dados.
  • Node.js em uma versão suportada pelo Ghost (frequentemente 18 LTS).[12:4][8:9]

É altamente recomendado criar um usuário específico para gerenciar o Ghost, evitando rodar tudo como root.[9:1][8:10]

5.2 Criar usuário de administração

No Debian, crie um usuário, por exemplo ghostadmin, e dê privilégios sudo:

adduser ghostadmin
usermod -aG sudo ghostadmin

Depois, faça login como esse usuário:

su - ghostadmin

Essa abordagem é a mesma utilizada em diversos tutoriais oficiais e da comunidade, pois evita problemas de permissões nas pastas de instalação do Ghost.[9:2][8:11][12:5]

5.3 Instalar MySQL/MariaDB e Nginx

Atualize o sistema e instale o banco de dados e o Nginx:

sudo apt update && sudo apt upgrade -y
sudo apt install -y mariadb-server nginx

Em seguida, crie o banco de dados e o usuário para o Ghost:

sudo mysql -u root -p

No prompt do MySQL:

CREATE USER 'ghostcms'@'localhost' IDENTIFIED BY 'SenhaForteAqui';
CREATE DATABASE ghostcms;
GRANT ALL ON ghostcms.* TO 'ghostcms'@'localhost';
FLUSH PRIVILEGES;
EXIT;

Essa estrutura (um banco e um usuário dedicados ao Ghost) segue as boas práticas mostradas em guias atuais de Debian.[13][8:12][12:6]

5.4 Instalar Node.js

Ghost suporta versões específicas de Node.js, geralmente a LTS estável (por exemplo, 18.x). Uma forma comum de instalar é usando o repositório NodeSource:

sudo apt -y install curl dirmngr apt-transport-https lsb-release ca-certificates
curl -sL https://deb.nodesource.com/setup_18.x | sudo -E bash -
sudo apt install -y nodejs
node -v

Esse padrão é frequentemente utilizado em tutoriais recentes de instalação do Ghost em Debian.[10:1][8:13][12:7]

5.5 Instalar o Ghost-CLI

Com Node.js instalado, instale o Ghost-CLI globalmente via npm:

sudo npm install -g ghost-cli@latest

Após a instalação, confirme que o comando ghost está disponível:

ghost --version

Guia oficiais destacam que o Ghost-CLI é o método recomendado para instalações de produção, pois automatiza grande parte da configuração de Nginx, SSL e systemd.[14][15][12:8]

5.6 Criar diretório do Ghost e instalar

O local recomendado para instalações de produção é /var/www/ghost (ou similar), evitando /root ou diretórios home, que podem causar problemas de permissões.[8:14][12:9]

Crie o diretório e ajuste permissões:

sudo mkdir -p /var/www/ghost
sudo chown ghostadmin:ghostadmin /var/www/ghost
sudo chmod 775 /var/www/ghost
cd /var/www/ghost

Agora execute a instalação:

ghost install

O Ghost-CLI fará uma série de verificações:

  • Versão do Node.
  • Compatibilidade do sistema operacional.
  • Disponibilidade do MySQL/MariaDB.
  • Memória e espaço em disco.

Durante a instalação, você será perguntado sobre:

  • URL do blog (ex.: https://blog.seudominio.com).
  • Host do MySQL (localhost).
  • Nome do banco (ghostcms).
  • Usuário do banco (ghostcms).
  • Senha do banco.
  • Se deseja configurar Nginx automaticamente (recomendado: sim).
  • Se deseja configurar SSL com Let’s Encrypt (recomendado: sim).
  • Se deseja criar um serviço systemd para o Ghost (sim).

Ao final, o Ghost será instalado, o Nginx configurado como proxy reverso e o certificado SSL será emitido, deixando o blog pronto para acesso em produção.[10:2][12:10][8:15]

5.7 Comandos úteis do Ghost-CLI

Alguns comandos básicos após a instalação:

ghost start      # Inicia a instância
ghost stop       # Para a instância
ghost restart    # Reinicia
ghost status     # Mostra o status
ghost update     # Atualiza o Ghost
ghost log        # Exibe logs

Esses comandos são padrão tanto em Debian quanto em Ubuntu, e constituem o fluxo principal de manutenção.[12:11][8:16]

5.8 Acesso ao painel administrativo

Uma vez instalado, acesse o painel de administração em:

https://seu-dominio/ghost/

No primeiro acesso, o Ghost solicitará:

  • Nome da publicação.
  • Seu nome.
  • E-mail e senha para o usuário administrador.

Depois disso, você já pode criar posts, configurar temas, ajustar integrações e ativar recursos de membros e newsletters.[13:1][8:17]

6. Instalando Ghost no Ubuntu 22.04

No Ubuntu 22.04, o processo é muito parecido com o Debian, com pequenas variações em alguns comandos e nas versões dos pacotes.[11:1][14:1][13:2]

6.1 Pré-requisitos

Você precisará de:

  • Um servidor Ubuntu 22.04 limpo.
  • Domínio apontando para o IP do servidor.
  • Usuário com privilégios sudo (pode ser o próprio usuário principal ou um usuário novo específico para o Ghost).[11:2][13:3]

6.2 Atualizar sistema e criar usuário

Atualize os pacotes:

sudo apt-get update && sudo apt-get upgrade -y

Opcionalmente, crie um usuário específico (por exemplo, ghostuser) e conceda privilégios sudo:

sudo adduser ghostuser
sudo usermod -aG sudo ghostuser
su - ghostuser

Essa prática é utilizada em vários guias recentes, pois mantém a instalação mais organizada e segura.[16][13:4][11:3]

6.3 Instalar Nginx, MySQL e Node.js

Instale o Nginx e o MySQL:

sudo apt-get install nginx -y
sudo apt-get install mysql-server -y

Crie banco de dados e usuário para o Ghost:

sudo mysql -u root -p

No prompt do MySQL:

CREATE USER 'ghost'@'localhost' IDENTIFIED BY 'SenhaForteAqui';
CREATE DATABASE ghost;
GRANT ALL PRIVILEGES ON ghost.* TO 'ghost'@'localhost';
FLUSH PRIVILEGES;
EXIT;

Depois, instale Node.js (por exemplo, 18.x) com NodeSource:

curl -sL https://deb.nodesource.com/setup_18.x -o nodesource_setup.sh
sudo bash nodesource_setup.sh
sudo apt-get install nodejs -y
node -v

Essa combinação de pacotes é usada em tutoriais atualizados de Ubuntu 22.04 para Ghost.[14:2][13:5][11:4]

6.4 Instalar o Ghost-CLI

Com Node pronto, instale o Ghost-CLI:

sudo npm install ghost-cli@latest -g
ghost help

Se o comando ghost help exibir a ajuda normalmente, o CLI está instalado corretamente.[13:6][11:5]

6.5 Criar diretório do projeto Ghost

Crie o diretório do projeto em /var/www/ e configure permissões:

sudo mkdir -p /var/www/seuprojeto
sudo chown ghostuser:ghostuser /var/www/seuprojeto
sudo chmod 775 /var/www/seuprojeto
cd /var/www/seuprojeto

Substitua ghostuser e seuprojeto pelos nomes usados no seu ambiente.[11:6][13:7]

6.6 Instalar o Ghost

Dentro do diretório do projeto, execute:

ghost install

O fluxo de perguntas será semelhante ao descrito para Debian:

  • URL do site (por exemplo, https://seu-dominio.com).
  • Dados de conexão ao MySQL (host, banco, usuário, senha).
  • Se deseja que o CLI configure Nginx (sim).
  • Se deseja configurar SSL com Let’s Encrypt (sim).
  • Se quer habilitar systemd e iniciar o Ghost (sim).[13:8][11:7]

Ao final, você terá um blog Ghost rodando em produção com Nginx e SSL prontos, pronto para ser acessado em:

https://seu-dominio.com/
https://seu-dominio.com/ghost/

6.7 Criar conta de administrador

Acesse o painel:

https://seu-dominio.com/ghost/

Informe:

  • Nome do blog.
  • Seu nome.
  • E-mail e senha para o usuário administrador.

Esse processo é reproduzido em diversos tutoriais recentes de Ubuntu para Ghost, e costuma ser bastante intuitivo.[14:3][11:8][13:9]


Ghost CMS, quando comparado ao WordPress, brilha justamente onde muitos criadores mais sentem dor: excesso de plugins, manutenção constante, temas pesados, preocupações recorrentes com segurança e distrações técnicas. Ele assume uma postura radicalmente simples e focada: ser a melhor ferramenta possível para publicar, distribuir e monetizar conteúdo, com um editor limpo, SEO nativo, performance excelente e integrações modernas com automação e IA. Em ambientes Debian e Ubuntu, a combinação de Node.js, MySQL/MariaDB, Nginx e Ghost-CLI permite implantar uma instância profissional em poucos passos, mantendo a pilha enxuta, previsível e fácil de manter. Para quem vive de conteúdo – jornalistas, blogueiros, criadores de newsletter, portais de nicho – o Ghost se mostra não apenas uma alternativa ao WordPress, mas muitas vezes uma verdadeira evolução na forma de trabalhar com publicação digital.[7:7][11:9][6:10][8:18][2:26][1:18]
[17][18][19][20]


  1. https://www.wpbeginner.com/pt/opinion/wordpress-vs-ghost-which-is-better/ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  2. https://filipesouza.com.br/wordpress-vs-ghost-qual-e-a-melhor-plataforma-para-seu-portal-de-noticias-ou-blog-em-2025/ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  3. https://blog.configr.com/wordpress-x-ghost-x-medium/ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  4. https://www.youtube.com/watch?v=nGZfoBtMFtY ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  5. https://translate.google.com/translate?u=https%3A%2F%2Fwww.elegantthemes.com%2Fblog%2Fwordpress%2Fwordpress-vs-ghost-which-blogging-platform-is-right-for-you\&hl=pt\&sl=en\&tl=pt\&client=srp ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  6. https://www.youtube.com/watch?v=E1gUCheJLYI ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  7. https://www.jotamaximo.com/por-que-migrei-do-wordpress-para-o-ghost-e-o-que-aprendi-no-caminho-para-fazer-voce-repensar-sua-propria-plataforma-de-cms/ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  8. https://computingforgeeks.com/install-ghost-cms-on-debian-linux/ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  9. https://community.hetzner.com/tutorials/ghost-cms-on-arm64-debian/ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  10. https://wiki.crowncloud.net/?How_to_Install_Ghost_CMS_on_Debian_13 ↩︎ ↩︎ ↩︎

  11. https://www.interserver.net/tips/kb/how-to-install-ghost-cms-on-ubuntu-22-04-server/ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  12. https://www.linode.com/docs/guides/how-to-install-ghost-on-debian-10/ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  13. https://www.rosehosting.com/blog/how-to-install-ghost-on-ubuntu-22-04/ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  14. https://linuxconfig.org/how-to-install-and-setup-ghost-cms-on-ubuntu ↩︎ ↩︎ ↩︎ ↩︎

  15. https://translate.google.com/translate?u=https%3A%2F%2Fdocs.ghost.org%2Finstall%2Fubuntu\&hl=pt\&sl=en\&tl=pt\&client=srp ↩︎

  16. https://lu.dev.br/como-configurar-ghost/ ↩︎

  17. https://www.tecmint.com/install-ghost-blog-on-debian-and-ubuntu/ ↩︎

  18. https://www.youtube.com/watch?v=5eOcpoynoZI ↩︎

  19. https://www.youtube.com/watch?v=XknCN4vz6UY ↩︎

  20. https://www.youtube.com/watch?v=v1KY1hBElcY ↩︎